As obras envolvem processos variados para que resultados satisfatórios sejam alcançados, desde os pontos básicos da estrutura até características dos acabamentos. Neste cenário, existe a criação de uma série de projetos e a incorporação juntamente ao planejamento principal.
Conforme o próprio nome indica, os projetos complementares são recursos empregados para acrescentar ao esquema arquitetônico. Para que sejam elaborados de maneira adequada, assim como outros processos das construções, é imprescindível recorrer aos serviços de confiança de empresas de engenharia.
Entre os projetos comumente elaborados para as edificações e seus atributos de maior destaque, é possível citar:
- Elétrico: distribuição, circuitos, cargas, pontos e fiação;
- Combate a incêndio: extintores, hidrantes e detectores de fumaça;
- Estrutural: fundações, estruturas metálicas, de concreto e madeira;
- Hidráulico: abastecimento, distribuição, esgotos e reservatórios.
Cada elemento presente nos projetos complementares deve ser cautelosamente dimensionado de forma prévia para evitar problemas, em especial, em relação a compatibilidade com características cruciais da obra.
Os projetos são desenvolvidos de acordo com as exigências de cada cliente e, por isso, podem apresentar grande variação, o que envolve condições de acessibilidade, conforto, racionalização de investimentos, entre outras.
Características do projeto de combate a incêndio
Conforme citado anteriormente, há uma série de projetos que podem ser elaborados nas construções e um deles é o projeto de combate a incêndio, que é uma obrigatoriedade para grande parte das edificações.
É imprescindível que esse esquema atenda as Normas de Segurança contra Incêndio (NSCI), que indicam aspectos imprescindíveis sobre as instalações, como locais adequados, características, abastecimento e manutenção.
Isso se deve ao fato de que cada edificação corresponde a um determinado grupo e conforme seu porte, uso atendido, entre outros aspectos. Naturalmente, estruturas maiores e que lidam com produtos altamente inflamáveis, devem apresentar um projeto técnico mais cauteloso.
Por mais que os elementos aplicados também possam variar de acordo com tais características, há alguns itens comuns em sistemas preventivos, como detector de fumaça, alarme sonoro, hidrante, extintor e controle para fumaça.
Além desses aspectos, é válido abordar que para cada elemento há quesitos a serem seguidos, por exemplo, conforme a NBR 13714 – 2000, que determina que ao empregar hidrantes é preciso considerar qual é modelo mais adequado de acordo com o comprimento da mangueira, diâmetro, vazão e esguicho.
Naturalmente, um edifício classificado como seguro apresenta uma probabilidade de início de incêndio baixa, assim como um trajeto de fuga favorável para seus ocupantes. Dessa maneira, a prioridade é a preservação da integridade das pessoas e em sequência, do patrimônio.
Características da instalação de elevadores residenciais
Projetos para a instalação de diferentes itens também podem ser viáveis, principalmente ao se tratar de elementos que influenciam na estrutura de forma significativa, como os elevadores residenciais.
Por mais que de forma geral esses elementos dispensem a abertura de um fosso e a instalação de uma caixa de máquinas, é interessante que no princípio de reformas e construções as características desse tipo de projeto sejam transmitidas de forma clara para os profissionais.
A grande vantagem desse item é justamente a acessibilidade proporcionada, garantindo assim maior autonomia e segurança para pessoas que possuem algum tipo de condição restritiva na mobilidade.
Dependendo do tipo de elevador, a instalação pode ocorrer após a construção, pois alguns modelos exigem apenas cerca de 1,5 m para o processo. As variações de modelos evidenciam a necessidade de elaborar um projeto minucioso para a implantação do equipamento.
É importante que o elevador residencial não seja confundido com a plataforma de acesso. Apesar dos dois equipamentos contribuírem de maneira significativa com a acessibilidade, são totalmente distintos, em especial, pelo fato de a plataforma ter uma menor capacidade em relação ao peso, porte inferior e atender percursos menores.
As manutenções podem variar de acordo com o tipo de equipamento instalado, porém, comumente é recomendado que inspeções preventivas sejam realizadas no mínimo a cada dois meses.
Essa também é uma forma de prolongar a vida útil do equipamento e evitar o desgaste precoce, consequentemente, acidentes são evitados pela possibilidade de identificar possíveis problemas o mais cedo possível.
Independente do projeto a ser elaborado, é imprescindível que um profissional especializado esteja a frente de cada etapa e da implantação. Afinal, erros podem resultar não apenas em prejuízos, como em acidentes que muitas vezes podem ser severos, principalmente ao se tratar de elementos estruturais e de combate ao incêndio.