Para-raios: importância e tipos

Todo projeto arquitetônico residencial deve ter em seu planejamento um sistema que permite que a casa e as fiações elétricas sejam protegidas.
Geralmente todo esse planejamento de segurança é contra as chamadas descargas atmosféricas, como os raios e os trovões. O sistema que consiste em um conjunto de para-raios e outros elementos é chamado de SPDA, que é Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas, que é feito por um engenheiro elétrico que emite um laudo.
Mas a construção desse sistema vai além de um para-raios, consiste em um conjunto de dispositivos que são colocados em pontos estratégicos de uma edificação, esta já pronta, que tem como objetivo central conduzir a descarga elétrica atmosférica até o solo, criando um sistema de aterramento.

Quem são responsáveis pelo SPDA?

Para a construção do sistema de para raio comprar geralmente contrata-se uma equipe especializada em descargas atmosféricas, que são compostas por diversos profissionais entre eles o chamado engenheiro elétrico. Ele faz o planejamento, executa a instalação, emite o laudo e faz inspeções periódicas.

O laudo do chamado SPDA dura de 1 até 3 anos.

Tipos de para-raios

O engenheiro elétrico ao visualizar a edificação consegue definir qual para raio deverá ser adquirido pela construtora ou então pelo responsável da obra, para que o sistema seja eficiente. No mercado atualmente existem três tipos principais:

– Para-raio Franklin

Esse tipo de para-raio é o mais utilizado e tem sua eficácia comprovada em 90% dos casos. Sua estrutura é simples, consiste em uma haste metálica, que possui captadores e um cabo de condução, sendo que este vai até o solo onde a energia é dissipada pelo aterramento.

– Para-raio de Melsens

Tem como finalidade o aterramento de cargas como o para-raio Franklin porém esse modelo possui em sua estrutura a chamada Gaiola de Faraday. Assim, todo o estabelecimento é envolvido por um tipo de armadura metálica (gaiola) e no telhado se coloca uma malha de fios metálicos com hastes diversas de 50 cm. As hastes são as receptoras das descargas.

– Para-raio radiotivo

Esse modelo já não está mais em uso, desde 1989, quando houve a suspensão de sua produção. Ele consistia em um para raio feito com um material radioativo chamado Américo-241. Era feito com esse material, pois pensava-se que os captadores radioativos eram mais eficientes que as hastes metálicas, o que não foi provado e portanto seu uso foi suspenso.

Sistema de para-raios

Uma assessoria ambiental campinas pode indicar os profissionais ideais para a instalação do sistema de para raios, e sua montagem tem três tipos básicos:

– Subsistema de captação: Nesse estilo de montagem o captador sempre será definido de acordo com o tamanho da edificação. Em alguns casos o prédio já possui uma estrutura metálica que pode ser usada como para-raio, mas para isso é necessário a conexão a um outro sistema de descida e aterramento.

– Subsistema de descida: São feitos com cabos de cobre nus e possuem tamanhos específicos em casos em que o prédio tenha até 20 metros de altura. Caso o prédio seja maior é necessário que o cabo de cobre seja muito maior, e sempre seguindo as regras da norma NBR 5419. Os pilares de estruturas metálicas podem substituir o cobre na descida do raio.

– Subsistema de aterramento: Esse tipo de montagem é feito com as colunas e também com os alicerces do local onde será instalado o para raio. Trata-se então de uma viga na terra onde se conecta a um fio que percorre a casa.

Todos esses sistemas ajudam:

  • as estruturas terem maior proteção;
  • evita acidentes com a rede elétrica;
  • credibilidade a quem efetuou o projeto;
  • valorização do imóvel.

Tudo isso faz com que um projeto arquitetônico consiga ganhar ares e novos clientes. Um projeto arquitetônico incluem muito além de normas pré definidas, mas garante a quem planejou um estilo livre, pautado pelas normas dos clientes, e estes sempre dispostos a receber duvidas e sugestões, e vice versa.

Um projeto como uma casa ou residência possui muitas etapas, e todas elas devem ser acompanhadas de perto por todos os que fazem parte diretamente da obra: os clientes, os construtores e os fornecedores de matéria prima, todos com o intuito de transformar aquele projeto arquitetônico no melhor possível.